Segundo alguns estudiosos, a infância é dividida em quatro fases primordiais, que direcionam o desenvolvimento da mentalidade. Confira este artigo e entenda como a educação financeira se torna importante nesse processo.
Como foi a sua infância? Você costumava brincar mais com os amigos em casa, no condomínio ou desbravava aventuras nas ruas – próximas de casa –, aproveitando um período mais tranquilo e seguro?
Independentemente de como foi, uma coisa é certa, você se lembrou dos seus tempos de criança com nostalgia e pensou “eu era feliz e não sabia”, não é?
O saudosismo quando se olha para o passado é quase inevitável, quando as boas lembranças das brincadeiras e inocência vêm à tona.
Na próxima semana, dia 24 de agosto, é comemorado o Dia da Infância e, para celebrar e recordar com carinho dessa época tão gostosa, você vai conhecer quais são os tipos de infâncias que existem e como é o desenvolvimento em cada etapa.
Além disso, claro, vai entender qual o melhor momento para introduzir a educação financeira na vida dos mais jovens e qual a importância de fazer isso o mais cedo possível.
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As fases da infância são caracterizadas pela faixa etária das crianças, onde é possível identificar sua evolução (ou retrocesso) motora e cognitiva, de acordo com o passar do tempo.
Entretanto, o processo de desenvolvimento infantil é influenciado por algumas variáveis que devem ser consideradas, como: condições biológicas, ambientais e interações ao longo da sua formação física e, principalmente, mental.
Logo, os pais, responsáveis e até mesmo professores precisam entender as necessidades exigidas por cada etapa dessa construção da persona.
De acordo com o pesquisador e estudioso do tema Jean Piaget, as 4 fases da infância são:
Nessa fase, os bebês estão em uma fase exclusiva de desenvolvimento nos movimentos corporais e sensoriais.
Eles descobrem sua capacidade motora para pegar pequenos objetos, além de descobrirem seus próprios membros. Já viu um neném olhando apaixonado para suas próprias mãos ou pés?
Nesta fase, que também é chamada de simbólica, o grande desenvolvimento está na comunicação e linguagem.
Quando as crianças começam com todos os seus questionamentos, seus "porquês" e deixam os papais doidos, ou às vezes de saias justas, com a criatividade das suas dúvidas.
Já neste período de idade é possível reconhecer que as crianças são capazes de formar opiniões e definir gostos, sejam eles alimentares, sejam sociais, gostando mais ou menos de determinadas coisas por conta própria.
Além de começarem a apresentar seu ponto de vista de maneira mais lógica, baseando-se na bagagem que construiu até então.
A partir dos 12 anos, elas já entram na fase da adolescência, onde são capazes de construírem seus próprios valores morais e passam a pensar de forma mais intuitiva, com base no que consideram certo ou errado.
Por isso, a educação que recebem durante as quatro fases da infância são cruciais para a formação de futuros adultos de bem, com sustentabilidade financeira e mentalidade sustentável para tomarem as melhores decisões pessoais e profissionais.
O que nos leva diretamente para a seguinte afirmação: ensinar educação financeira para as crianças, desde os seus primeiros passos – literalmente – é uma necessidade.
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Segundo o professor e PhD. em educação financeira, Reinaldo Domingos, a idade ideal para inserir as crianças no mundo das finanças é a partir dos 3 anos de idade.
Nessa fase, como visto acima, é quando eles começam a utilizar sua capacidade cognitiva, querendo se expressar e entender tudo que acontece à sua volta.
E como dizem por aí, quando o HD é novo, é mais fácil de aprender e solidificar as informações, formando um cidadão sustentável desde a sua base.
A forma mais simples de ensinar a importância do dinheiro é através das mesadas, dando a elas um recurso financeiro, mostrando a direção sobre o que fazer, mas deixando que elas tomem as próprias decisões.
Por exemplo: dê um cofrinho e diga que todo dinheiro que é colocado ali servirá para realizar um sonho, não importa qual.
A divisão do dinheiro, nesta fase de aprendizagem, deve ser feita da seguinte forma: o valor da mesada será de duas moedas, explique que uma deverá ser destinada à realização dos sonhos, enquanto a outra aos desejos de consumo.
Fazendo isso, você começará a ensinar e enraizar o planejamento para realização dos sonhos e, quando ela crescer, certamente se lembrará e saberá exatamente o que fazer com os recursos que tiver.
Claro que esse assunto é bem mais complexo e muitas famílias não têm condições de pagar uma mesada aos seus filhos, por isso existem muitos outros tipos de mesada.
+ Leia: conheça todos os tipos de mesada.
Vale deixar um aviso importante do que não se deve fazer: nunca, em hipótese alguma, relacione as tarefas de casa com pagamentos financeiros. Leia o artigo acima para entender melhor.
E aí, gostou do artigo de hoje? A melhor fase da vida, com certeza, ficou lá na infância, onde não havia responsabilidades, boletos e frustrações, mas crescer e poder colocar em prática tudo que aprendeu durante o desenvolvimento é bem satisfatório.
Ensine educação financeira para seus filhos, sobrinhos e afilhados. Com certeza eles vão te agradecer muito em breve.
Tenham sempre um ótimo Dia da Infância.
+ Assista ao vídeo: Sonhar, o pilar mais importante da educação financeira.