Segundo pesquisa realizada pelo instituto Plano CDE, os principais motivos que levam as famílias a realizar empréstimos a longo do ano é alimentação ou o complemento de renda para o pagamento de contas.
Uma parte das pessoas entrevistadas confessa ter dívidas em atraso, outra parte revela ter feito empréstimos para investir na montagem de novos negócios para gerar renda.
A alta da inflação, a diminuição do poder de compra, o mercado de trabalho precário e a informalidade compõem o cenário das pessoas que optam por essa opção financeira.
Com isso, é fácil concluir que a falta de planejamento e os gastos excessivos levam o cidadão a entrar em uma verdadeira bola de neve.
Pensando nisso, criamos este artigo. Nele você irá saber como não cair em armadilhas financeiras. Confira:
Quando buscamos complementos financeiros, como empréstimos, e tornamos isso um hábito de comportamento, criamos mais dificuldades.
A perda de poder aquisitivo somada à alta da inflação são características do avanço das dificuldades financeiras no país. E, para equilibrar os custos, algumas pessoas optam por alternativas que fogem das suas realidades financeiras.
Nos últimos 20 anos, a sociedade brasileira tornou-se extremamente endividada, e um dos motivos disto é a falta de Educação Financeira.
O cartão de crédito, por exemplo, é um dos recursos financeiros causadores da inadimplência.
Usar esse recurso financeiro sem planejamento pode fazer com que o débito se torne uma conta impagável.
Nos últimos anos, a situação dos domicílios é diferente. Hoje, as contas básicas, como arroz e feijão, estão cada vez mais caras e não cabem mais no bolso.
Otimizar e adaptar o consumo é essencial para acompanhar a inflamação. É preciso obter maturidade financeira e agir estrategicamente, optando apenas pelo necessário.
Obter equilíbrio financeiro é simples e, para isso, você não precisa realizar novas dívidas, como empréstimos, que resolvem o problema de forma imediatista, gerando problemas graves a longo prazo.
O primeiro passo é ter consciência que dinheiro é meio, não fim. Além disso, a nossa vida não pode ser um círculo eterno de pagamento de contas, precisamos viver para realizar nossos sonhos.
As ações financeiras precisam ser realizadas de forma coletiva por toda a família, para determinar quais são os propósitos coletivos, criando motivações para alcançar esses objetivos.
Outro ponto é encarar a realidade listando todos os custos e débitos. Fazendo uma verdadeira fotografia financeira.
Assim você terá a compreensão de quais são os seus gastos essenciais, e muitas vezes irá perceber que está gastando mais do que recebe.
Segundo pesquisas, os excessos e desperdícios podem chegar na média de 30% a 50% da renda familiar.
Portanto, é preciso fazer a sua parte. Monte um orçamento financeiro listando: quanto ganho e gasto? O que desejo ter daqui a 10 anos? Quais são meus sonhos?
É preciso seguir um plano estratégico para voltar a ter equilíbrio financeiro.
“Não existe problema financeiro que você não possa resolver, é só uma questão de se educar financeiramente", afirmou o PhD em Educação Financeira, Reinaldo Domingos.
Como está sua vida financeira neste momento? Caso tenha cogitado um empréstimo para compor sua renda ou investir em um negócio, muito cuidado. É importante ter o conhecimento necessário para não se enrolar.
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