É comum que a primeira reação de uma pessoa endividada ou com algum tipo de dificuldade financeira seja procurar por dinheiro emprestado – seja de bancos, financeiras e até mesmo de parentes. Momentaneamente, ela se sente aliviada e acredita que o problema esteja solucionado.Mas será que essa alternativa – facilitada, muitas vezes – é uma saída eficaz? Emprestar dinheiro é a solução para quando estamos com a vida financeira desequilibrada? A resposta para estas perguntas é: depende! Isso mesmo, depende.Depende do momento em que você aceita assumir mais esse compromisso financeiro. Se não se preparar, não analisar as consequências deste empréstimo, provavelmente terá maiores dificuldades no futuro – algo que acontece na maioria dos casos.O mesmo acontece em tratamento de saúde. Um médico, por exemplo, não pode tomar nenhuma decisão antes de fazer um excelente diagnóstico do paciente. Se pular esse procedimento, pode ter que encarar dificuldades e complicações futuras, como a própria morte do paciente.Voltemos ao caso das finanças. Imagine que você precise de R$ 5.000. Se pedir um empréstimo, terá que pagar o dobro, provavelmente. Lógico que depende da modalidade, taxa de juros e tempo de pagamento, todavia é isso que acontece, o valor emprestado dobra. Neste caso, a dívida seria de R$ 10.000.Portanto, quando aceita e opta por um empréstimo financeiro, você precisa assumir o risco de que a dívida será muito maior do que o valor obtido. Ou seja, assumindo um empréstimo você alavanca a sua dívida e se não pagar corretamente, a situação vira uma grandiosa bola de neve.Então, antes de tomar qualquer decisão, faça um diagnóstico financeiro e veja se pode reduzir suas despesas para quitar suas dívidas sem pedir um empréstimo. Caso realmente precise, veja se parcela caberá em seu orçamento mensal, ou seja, se conseguirá pagar o empréstimo. Em todo caso, é válido procurar o suporte de um educador financeiro.