A mesada é uma das melhores formas de inserir uma criança ao mundo das finanças e esse é um dos temas mais discutidos quando o assunto é a importância da educação financeira para o público infantil.
Quanto mais cedo as crianças forem apresentadas ao dinheiro, melhor irão lidar com o as finanças, influenciando a vida financeira delas no futuro.
Obter educação financeira já nesta primeira fase cria hábitos financeiros saudáveis, que irão perpetuar nas ações do indivíduo em todos os outros momentos da vida.
Neste artigo, você irá saber quando falar de dinheiro com seu filho e como pagar mesadas de forma sustentável.
Normalmente, a introdução da mesada na vida dos pequenos cidadãos ocorre quando os mesmos aprendem que, para ter algumas coisas, precisam de uma moeda de troca, seja pedindo "por favor", ou literalmente com o dinheiro. Nesta fase da vida, eles ficam cientes do poder financeiro.
A educação financeira está ligada à forma como os indivíduos consomem suas necessidades e desejos, atrelada à ideia de manter seus custos dentro da sua realidade.
Desde o ano de 2020, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ministério da Educação inclui a Educação Financeira como tema primordial para o futuro das crianças e adolescentes.
Em um país com mais de 77% de famílias endividadas, é extremamente importante obter esse conhecimento nos primeiros anos de escola, para que esses números diminuam a partir do comportamento financeiro saudável.
A Educação Financeira Infantil não se trata de uma disciplina, mas sim de um estilo de vida, podendo ser inserida nas aulas de matemática, português, história, entre outras.
As escolas também podem criar a matéria Educação Financeira como disciplina extracurricular, abordando o assunto desde a educação infantil até os últimos anos do ensino médio.
A educação financeira para jovens ajuda o aluno a compreender que o dinheiro literalmente não dá em árvore, por isso é essencial saber onde e como irá gastar, para não desperdiçar.
Além disso, o jovem aprende a economizar para atingir metas e entende que poupar é fundamental para o futuro, criando o desejo de fazer uma reserva financeira e gerir o próprio dinheiro de forma saudável.
Estabelecer objetivos e metas é o primeiro passo para ensinar o seu filho a lidar com o dinheiro da mesada. A criança precisa aprender a ter autogestão e a poupar o que recebe para alcançar seus sonhos.
Realizar a introdução de atividades que estimulam o planejamento e a organização econômica ajudam a criar motivações reais nos pequenos.
A primeira delas pode ser a pesquisa de preços, como, por exemplo, de um brinquedo que a criança deseja ter.
Essa busca pelo custo mais em conta favorece o bolso e cria um ritmo de aprendizado saudável, onde o indivíduo irá compreender que a diferença de preço entre lojas é realmente grande e que nem sempre é legal comprar na primeira opção.
Outros temas podem ser utilizados para ensinar o seu filho a usar a mesada da melhor forma:
A educação financeira ensina não só a criança a compreender o valor do dinheiro da mesada, mas também a entender como usá-la. O pequeno vai saber diferenciar o que é necessário do que é supérfluo.
O necessário é tudo que é urgente e essencial para o dia a dia, já o supérfluo é o que não tem um benefício real ou utilidade prática.
De modo geral, quando conhecemos a origem do nosso dinheiro, criamos mais responsabilidade na hora de gastá-lo.
Portanto, quando a criança compreende que sua mesada foi fruto do trabalho dos seus responsáveis e dado a ele pelo merecimento do seu bom comportamento, o mesmo passa a enxergar o real valor do dinheiro, criando hábitos mais conscientes.
A educação financeira ensina a termos uma compreensão responsável dos nossos recursos financeiros, de como ficaram disponíveis e a como administrá-los.
A partir daí, criamos uma seriedade financeira, que nos faz querer poupar ou investir na mesada para conquistar nossos sonhos.
Quando a educação financeira é introduzida na infância do cidadão, ele fica mais preparado para compreender o valor do dinheiro da sua mesada.
Ao solicitar um brinquedo novo, ou uma peça de roupa, por exemplo, a criança irá entender o impacto que isso terá no orçamento familiar.
A criança precisa saber a relação entre o trabalho e o dinheiro para entender o valor da sua mesada.
A educação financeira ensina para os pequenos o valor do tempo do seu dia e, principalmente, o porquê de ela precisar ser valorizada.
Antes de fazer o pagamento da mesada, a criança precisa saber qual o objetivo daquele dinheiro. Além disso, ela precisa saber que é 100% responsável pelo uso do recurso e que tudo que ela quiser deverá ser pago com aquele dinheiro.
Os responsáveis pelos pequenos não devem interferir na administração financeira da criança. Errar e assumir as responsabilidades, ainda nesta fase, ensina a criança a ser um adulto mais responsável.
É indicado que, antes de um novo pagamento de mesada, os pais conversem com os pequenos sobre como eles usaram o último valor que receberam, indicando os acertos e erros e orientando as correções para o uso saudável desse recurso.
As crianças observam como os pais lidam com o dinheiro, mas nem sempre entendem o que está acontecendo. Explique as formas de pagamentos, como, por exemplo, o cartão de crédito, débito, pix, entre outros.
Fale de onde vem aquele dinheiro, como funcionam as formas de pagamento e combine uma data do mês para efetuar o pagamento para a criança.
Pequenos detalhes diários estimulam o uso consciente do dinheiro da mesada pelos pequenos.
Os aprendizados da Educação Financeira para crianças ensinam aos pequenos a como ter hábitos que estimulem uma situação econômica mais saudável no futuro e, o uso consciente no presente, dos valores da mesada.
O Ecossistema do Comportamento Financeiro DSOP, possui conteúdos voltados ao ensino das finanças para as crianças, inserindo o assunto entre os pequenos através de livros didáticos e métodos lúdicos, de fácil compreensão e aprendizado.