Os juros do cartão de crédito tem o poder de influenciar o poder de compra da população, portanto é essencial estar sempre atento às opções de créditos.
Neste artigo, falamos sobre os dados atuais dos juros dos cartões de crédito no Brasil. Confira:
Os juros do cartão de crédito na função rotativa sobem a cada ano que passa. Essa é uma das modalidades bancárias emergenciais mais utilizadas pelos clientes.
Em 2022, esse produto bancário passou de 395,4% para 409,3% ao ano, ou seja, um salto de 61,9 pontos percentuais no ano.
Segundo o Banco Central, mesmo após o fim do ciclo de alta da taxa básica de juros, a taxa de juros Selic, que é a média total cobrada pelos bancos no rotativo do cartão de crédito, subiu 13,9 pontos percentuais de novembro para dezembro de 2022.
Em cenários onde o pagamento é realizado na função parcelado com o cartão de crédito, a taxa de juros passou de 180% para 182,4% ao ano.
Portanto, considerando o juros do cartão de crédito, em operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 100,5% para 94,1%. Em dezembro do ano anterior, as taxas eram de 168,4% e 63,6%.
A taxa média de juros no crédito livre para pessoas físicas passou de 57,9% para 55,8% ao ano de novembro para dezembro.
A taxa média de juros de crédito livre para pessoas jurídicas passou de 23,3% para 23,1%. As taxas eram de 45% e 19,7%, respectivamente, no fim de 2021.
A taxa de cheque especial passou de 133,5% ao ano para 131,9% ao ano de novembro para dezembro de 2022.
A taxa do crédito pessoal passou de taxa passou de 42,0% para 40,9% ao ano. Em dezembro do ano anterior, as taxas eram 127,9% e 37,6%.
Em abril de 2017, começou a valer a regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos.
O governo criou essa regra com o intuito de permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recuasse, diminuindo os riscos de inadimplência.
No crédito livre, a taxa média de juros parou de subir, com a diferença de 43,5% ao ano em novembro para 42% ao ano em dezembro. Em dezembro de 2021, era de 33,8%.
Em 2018, os bancos iniciaram a oferta do parcelamento das dívidas de cheque especial, com opções que valem para débitos superiores a R$ 200.
Em janeiro de 2020, o Banco Central passou a aplicar um limite dos juros do cheque especial, em 8% ao mês (151,82% ao ano).
Segundo os últimos dados divulgados pelo Banco Central, para realizar a aquisição de veículos, os juros foram de 27,7% ao ano, em novembro, para 28,7%, em dezembro. No fim de 2021, era de 26,8%.
A taxa média de juros no crédito total, incluindo as operações livres e direcionadas, com os recursos da poupança e do BNDES, foi de 31% ao ano em novembro para 29,9% ao ano em dezembro. No último mês de 2012, estava em 24,3%.
O Indicador de Custo de Crédito (ICC) caiu 0,2 ponto porcentual em dezembro ante novembro, aos 21,4% ao ano. Esse percentual reflete a quantidade de juros pagos, em reais, por pessoas físicas e jurídicas.
A metodologia da Educação Financeira ensina a usar as opções de crédito oferecidas no mercado a nosso favor.
A compreensão correta de como utilizar o dinheiro, com estratégia e planejamento, essa forma de pagamento pode ser usada para beneficiar, entretanto, sem o conhecimento financeiro adequado, esta mesma opção de pagamento pode se tornar um verdadeiro vilão do nosso bolso.
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