Para conquistar a plenitude, seja em saúde e lazer, seja financeiramente, é importante entender como o padrão de vida influencia na qualidade de vida. Um acaba refletindo diretamente no outro, mas, curiosamente, não estão ligados. Leia até o final e entenda.
Por | Paulo Paquera
Certamente você já escutou por aí sobre a importância de viver dentro do seu padrão de vida, além de buscar pelo equilíbrio e qualidade, certo?
Em um primeiro momento essa informação parece óbvia, mas quando analisamos na prática, muitas pessoas pecam nesse quesito e se enrolam, extrapolando todas as condições financeiras e físicas, vivendo sempre no vermelho.
Mas, você sabe dizer exatamente o que é padrão de vida e como determiná-lo? E a tal qualidade, o que é preciso para se considerar uma pessoa com uma qualidade saudável?
O padrão de vida influencia na qualidade de vida, e vice-versa, mas, é importante ressaltar que não são situações ligadas obrigatoriamente.
Uma pessoa com alto padrão pode ter uma péssima qualidade de vida, enquanto uma pessoa com um baixo padrão pode ter qualidade em abundância. O que se deve fazer é buscar o equilíbrio sempre.
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Explicando de forma simples, o padrão de vida se mede, única e exclusivamente, pelo poder aquisitivo e financeiro de um cidadão.
Por exemplo, pode ser medido considerando o acesso que determinada pessoa tem a bens materiais ou serviços, como o valor do carro que possui, o valor do imóvel, onde esse imóvel está localizado, saúde, educação e assim por diante.
Os padrões de vida são divididos em três categorias, sendo baixo, médio e alto. Veja só:
O primeiro nível de padrão de vida, é quando a pessoa ou família vive com o mínimo em relação à moradia, saneamento e alimentação. O acesso à educação e saúde são, prioritariamente, por vias públicas.
A classe média mora nesta categoria – ou deveria, pelo menos. Aqui não há luxo, porém, geralmente possuem casa e carro próprio, acesso a internet, roupas boas, plano de saúde, cursos e universidades particulares.
Onde todos querem estar, esbanjando um padrão de vida luxuoso, com casas grandes, carros importados e roupas de grife, além de ter acesso aos melhores bens e serviços, sem restrições financeiras.
Bom, conhecendo as “categorias” dos padrões de vida, em qual você se enquadra hoje? Viver dentro do padrão que sua capacidade financeira permite é essencial para manter a saúde financeira.
Porém, pessoas com “mania de riqueza” são mais comuns do que possa pensar e por esse motivo, existem tantas pessoas com problemas sérios em relação a dinheiro, sempre no limite ou até mesmo, inadimplentes por dar o passo maior que a perna.
O padrão influencia a qualidade, mas como dito anteriormente, uma coisa definitivamente não influencia a outra.
Enquanto o padrão é determinado exclusivamente pela parte financeira, a qualidade é medida pelo lado humano.
Ou seja, as necessidades básicas, como: saúde, educação, moradia, bem-estar físico e mental, segurança e liberdade.
Quantas vezes você já viu histórias de pessoas extremamente ricas, mas que não tem tempo para cuidar da saúde, de estar com os filhos, que são ausentes.
Em contrapartida, pessoas com uma condição financeira baixa, que se dedicam ao trabalho, se cuidam, cuidam da família e conseguem manter uma qualidade de vida altíssima, mesmo sem ganhar tanto dinheiro.
A qualidade de vida se mede, principalmente, pelo quanto você é feliz e o quanto consegue fazer as pessoas felizes ao seu redor.
Bom, a grande verdade é que não influencia diretamente. Estar dentro do seu padrão de vida é uma necessidade econômica, para não manter a saúde financeira equilibrada.
Se você ganha X, a conta é básica, seus gastos precisam ser menores do que X. Se você gastar XX, ao final do mês a conta não vai fechar e isso se tornará um problema recorrente.
Então o primeiro passo é ter consciência e conhecer o seu “eu financeiro”, para equilibrar as contas.
Depois disso, deve-se avaliar quanto tempo você está dedicando ao dinheiro e quanto tempo está disponibilizando a fazer as coisas que gosta, independente do que seja. Separar um tempo para o lazer, para a família, para relacionamentos, para o esporte é essencial.
Como você está equilibrando seu padrão de vida e sua qualidade de vida?
Todo brasileiro precisa trabalhar e se dedicar com afinco ao cumprimento das suas funções, mas nunca, em hipótese alguma, deve esquecer do que realmente importa, que é sua saúde e cuidar das pessoas que ama.