Educação financeira é marketing para escolas no período de matrículas

Educação Escolar
18/10/2022
A Educação Financeira funciona como um diferencial para conquistar mais alunos para as instituições de ensino. Veja como acontece na prática.
Reinaldo Domingos

As escolas vivem um momento crucial, buscando matrículas e rematrículas. Especialmente após um período de crises, com sinais de melhora na economia, é importante traçar estratégias para captar clientes.

Nesse sentido, o marketing assume papel central, mas, frente ao panorama atual, o investimento precisa ser enxuto e assertivo e, também, um diferencial fundamental é ter educação financeira.

Isso irá potencializar a captação de alunos e melhorar a vida de todos que participam do ecossistema da escola.

Durante a crise da pandemia do Covid-19 as escolas tiveram que se adequar e esse assunto ganhou ainda mais destaque.

A educação do comportamento financeiro é um grande diferencial para as escolas, pois, quando trabalhada adequadamente, ensina não apenas sobre dinheiro, mas também a importância de ter sonhos e objetivos para o futuro, e isso é fundamental para os alunos.

O tema também auxilia os alunos a entenderem melhor a situação pela qual os pais vivem em relação ao dinheiro.

Das escolas para a vida: veja como a Educação Financeira influencia as famílias.

Família reunida praticando educação financeira.

Por tratar esse tema de uma forma leve, o entendimento das crianças é mais bem absorvido e naturalmente replicado no dia a dia, envolvendo os pais e responsáveis no processo de construção de novos hábitos.

Para os pais

Quando as escolas têm um projeto adequado sobre educação financeira, os pais fazem parte do processo de educação.

Um exemplo é a empresa de educação financeira DSOP, que prepara, além dos alunos, os pais e professores em relação ao tema.

A demanda e o retorno na escola relacionada a esse conhecimento são muito grandes e, com isso, todos ganham, fazendo que momentos de crise tenham menores impactos financeiros.

Importância da educação financeira

A taxa elevada de inadimplência e endividamento no Brasil evidencia uma certeza: o Brasil precisa de educação financeira.

Felizmente hoje já são cerca de 300 mil crianças e jovens de todo o Brasil que estão sendo educadas financeiramente pelo Programa DSOP Educação Financeira nas Escolas.

Atualmente estudos e pesquisas indicam uma mudança cultural, com a conscientização de que o ambiente escolar é o mais propício para o ensino dessa disciplina, comprovando ainda que a família do aluno também é beneficiada.

Há quem pense que as crianças não têm discernimento para lidar com finanças, porém notamos que, com 4, 5 ou 6 anos, elas já reconhecem o dinheiro como um meio para realizar sonhos.

Isso nos faz acreditar em uma nova geração de pessoas independentes financeiramente, mais realizadas e felizes.

A educação financeira não se restringe apenas aos alunos. Os professores são capacitados para dominar e então disseminar o tema, os pais assistem palestras e têm acesso a cursos on-line gratuitos.

Dessa forma, a mudança comportamental é trabalhada em toda a comunidade.

Famílias notam resultados

Os resultados positivos sentidos na prática, dentro dos lares dos alunos, vai ao encontro do aumento de instituições de ensino adotantes do Programa DSOP para Escolas.

Pesquisas indicam que 100% das crianças e jovens que recebem educação financeira na escola participam das discussões relacionadas às finanças da família em casa.

Esse é um dos dados da 1ª Pesquisa de Educação Financeira nas Escolas, realizada em 2017, fruto de uma parceria entre o Instituto de Economia da UNICAMP, por seu Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT), do Instituto Axxus e a Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin).

Ela também aponta que a grande maioria (71%) dos alunos que têm aulas sobre o tema nas escolas ajudam os pais a fazerem compras conscientes. A pesquisa foi realizada com 750 pais/responsáveis de cinco capitais brasileiras: Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Vitória.

Portanto, invista, mas de forma profissional. É preciso tempo, disposição e inteligência para colher bons resultados.