Tá chegando a hora: como buscar bons descontos na matrícula e mensalidade escolar

Educação Escolar
14/12/2022
As contas de início de ano, como matrícula e mensalidade escolar, não precisam ser motivos de preocupação. Acompanhe este artigo até o final e veja algumas orientações para buscar descontos e manter a sustentabilidade financeira.
Andreia Lima

É preciso ter planejamento na hora de definir sobre a matrícula e mensalidade escolar. Afinal, devemos levar em conta diversos pontos, além da questão financeira, como proximidade de casa e qualidade do ensino.

Tradições de fim de ano: festas, ressaca e planejamento das finanças para as contas de janeiro. A matrícula entra na lista com um peso significativo, principalmente para quem tem mais de um filho na escola.

“Os avisos de rematrículas escolares já estão sendo enviados pelas escolas e os pais já devem pensar nesses valores que, mais do que nunca, terão impactos nas finanças das famílias”, observa Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin).

Segundo um levantamento do Grupo Rabbit, consultoria especializada em educação, as mensalidades escolares vão subir entre 9% e 12% no ano que vem. É mais que a inflação prevista para 2022, de 5,61%, segundo dados do último Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central.

Para as famílias que precisam se equilibrar para pagar as contas, esse é um dos motivos para tentar negociar com as escolas.

Com dificuldades financeiras, muitos pais já pensam em mudar os filhos de escola, mas alerto que o investimento na educação deve ser priorizado e mais bem planejado, afinal de contas, é o futuro dos filhos que estará em jogo.

Domingos ressalta que o planejamento na hora de definir sobre a matrícula em uma escola deve levar em conta diversos pontos, além das  questões financeiras, como proximidade de casa e qualidade do ensino.

 

Pontos a considerar na hora de buscar bons descontos na matrícula e mensalidade escolar

Professora sorri enquanto mostra algo para os alunos em um notebook

Um ponto primordial é saber os diferenciais oferecidos pela escola, como a grade curricular incluir conteúdos de educação financeira, o que prepara os jovens para realizar mais sonhos e consumir de forma consciente.

Além disso, também é importante ter uma conversa com as crianças para saber como elas estão, se gostam de onde estudam e como elas se sentiriam com a possibilidade de uma mudança.

Após todas essas avaliações, ainda é importante colocar na conta, além da capacidade de pagar as mensalidades, as despesas com uniforme, alimentação, material escolar, passeios eventuais e transporte.

Hora de negociar

Caso a situação não esteja favorável, após esse verdadeiro raio-x das finanças, não tenha medo de conversar com o financeiro da escola e pedir descontos, pois isso faz parte do nosso cotidiano e na educação dos filhos não poderia ser diferente.

Muitas pessoas evitam pedir descontos e deixam de economizar para manter um certo status ou até mesmo por timidez.

“Explique que está passando por algumas limitações financeiras e, para não pesar no orçamento, veja a possibilidade de parcelar o valor da matrícula, evitando assim contrair dívidas ou até se tornar inadimplente”, aconselha Domingos. Quanto mais cedo for essa conversa, mais chance de ter sucesso na negociação.

Um bom argumento para conseguir descontos, segundo Domingos, é verificar a possibilidade de adiantar pagamentos da mensalidade na hora da matrícula, assim a escola terá um sinal de segurança que os valores serão pagos o ano todo.

Enquanto isso, não deixe de pesquisar. Afinal, um bom negócio sempre está atrelado a uma boa pesquisa.

Para se ter um parâmetro de valores, busque consultar outras escolas com qualidade equivalente para poder ter mais argumentos na hora de negociar, além de também ficar por dentro das inovações e benefícios que a escola oferece para o ano letivo.

Por último, é preciso ter em mente que uma negociação bem-sucedida deve agradar tanto os pais quanto a escola.

Caso esteja satisfeito com a escola, elogie o que ela tem de bom, demonstrando assim boa vontade para chegar em um acordo benéfico para ambos os lados.

Porém fique atento: as escolas também têm suas políticas e limites de valores. O bom senso nunca é demais.

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