Há de se ter calma: as alas também abrem para quem gosta de folia, mas precisa segurar os gastos. E nem precisa ser um grande passista para deixar a crise na poeira: basta ser criativo – e estar disposto a abrir mão de algum conforto.Para quem gosta de passar a caráter, elaborar uma fantasia em casa é mais barato – e muitas vezes, divertido – do que encomendar. Outra possibilidade é trocar fantasias ou roupas de festas entre amigos, reaproveitando as utilizadas em outros carnavais. A internet e as redes sociais podem ser bons aliados para encontrar gente disposta ao troca-troca.– Não compensa gastar com uma fantasia para uma ou outra noite, e depois deixar para sempre no armário – afirma o consultor financeiro Reinaldo Domingos, da DSOP.Com a volta do Carnaval de rua em Porto Alegre, os foliões ganharam uma opção mais barata aos clubes sociais e às danceterias, por exemplo, onde os ingressos podem rondar os R$ 100. É verdade que há a cerveja e a água, sem as quais nenhuma alma sobrevive até a terceira marchinha, e que costumam ser caras nos bares – no primeiro dia de Carnaval de rua na Cidade Baixa, a reportagem de ZH verificou que a lata da cerveja saiu por R$ 5, o dobro do que nos supermercados. Mas até nisso dá para poupar.– Uma vantagem do Carnaval de rua é que muita gente leva sua própria bebida em sacolas térmicas para não ter de gastar com bares ou ambulantes – constata o publicitário e carnavalesco Miltinho Talaveira, mestre-sala do Bloco Maria do Bairro.Avalie os gastos antes de viajarComo o Carnaval ocorre já na próxima semana, a recomendação do consultor financeiro Reinaldo Domingos para quem ainda não tem para onde ir é esquecer os pacotes de viagem. A maior parte das passagens e dos hotéis mais baratos foram vendidos há algum tempo, e restaram as alternativas mais caras.Consulta em sites de viagem mostra que um pacote para o Rio de Janeiro no período de festas, por exemplo, não sai por menos de R$ 2,7 mil por pessoa, e as poucas diárias remanescentes em um hotel em Garopaba, em Santa Catarina, passam dos R$ 600.– Se perceber que a condição para viajar não está favorável, é melhor avaliar um passeio na própria cidade, ver os blocos de rua e se divertir, deixando para fazer algo mais legal no próximo ano – sugere Domingos.Se for encarar o aeroporto ou a estrada, a sugestão é fazer um diagnóstico das suas finanças, colocando no papel os gastos previstos para antes, durante e depois da viagem. Isso reduz o risco de ser pego de surpresa com algum gasto mais elevado ou com a fatura do cartão.Fonte:http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2016/02/como-aproveitar-o-carnaval-de-forma-mais-barata-4964850.html