Como administrar suas finanças pessoais?

Comportamento Financeiro
11/9/2021
A organização das finanças pessoais sempre foi um desafio para a vida dos trabalhadores brasileiros, mas desde fevereiro de 2020.
Fernanda Melo

Texto escrito por: Paulo Paquera

A organização das finanças pessoais sempre foi um desafio na vida dos trabalhadores brasileiros, mas desde fevereiro de 2020, houve a iminente necessidade de isolamento social, pelos motivos que já estamos cansados de saber e, a importância de organizar as finanças pessoais se tornou ainda mais crucial.

O isolamento nos trouxe dias tediosos, gerando a necessidade de nos entretermos com filmes, séries, vídeos, músicas, lives, jogos e muito mais. No entanto para viabilizar essas opções de entretenimento ter as finanças pessoais em dia foi fundamental para muitos.

Mesmo que não gostava, passou a apreciar uma tarde maratonando uma boa série, assistindo um filme ou ouvindo uma boa playlist de música, certo?

Mas pense: será que realmente existe a necessidade de ter TV a cabo e serviços de streaming, tanto de filmes e séries, quanto de músicas?

Vamos descobrir como otimizar os gastos com esse tipo de entretenimento e manter as finanças pessoais em ordem!

TV a cabo + Internet

O combo mais famoso das operadoras de internet é: TV + Internet, que antes ainda era acompanhado de linha fixa. Tão crunge! Com os celulares cada vez mais funcionais e conectados, os telefones fixos se tornaram obsoletos.

O plano de TV a cabo coloca à disposição uma variedade enorme de canais, tanto abertos, quanto fechados. Mas quantos você realmente assiste?

A internet doméstica, que já era vista como uma necessidade, se tornou ainda mais importante devido ao home-office, modelo de trabalho que deve ser efetivado como principal, por muitas empresas.

Quanto mais acesso você tem, mais caro se torna seu plano, é uma lógica simples. Canais de esporte, filmes e séries tornam seu plano completo, por consequência, mais caro.

Os valores podem variar bastante, desde os mais baratos, em torno de R$ 70,00 mensais, onde você conta com internet e sinal para os canais abertos. Até os mais caros, com mais de 200 canais, e uma internet poderosa por, em média, R$ 140,00.

Serviços de Streaming

Os Streamings vêm se consolidando dia após dia como uma das melhores opções de entretenimento digital, seja plataformas de vídeos, filmes, séries, músicas ou jogos.

A primeira empresa a lançar um streaming foi a Progressive Network, com a Real Audio, lá nos anos 1990.

Em vídeo, começaram a operar no mercado americano em 2006, mas foi apenas no início da década de 2010 que ganharam adoção e redefiniram as formas pelas quais muita gente consome conteúdo, inclusive no Brasil.

O streaming dá poder ao usuário, permitindo que ele defina a programação que quer seguir, no horário que ele quiser, sem interrupções e propagandas.

Vale a pena ser assinante de um streaming, e deixar de pagar sua tv a cabo?

Eu digo que sim, e vou te mostrar na prática, mas vale um alerta: cuidado com os excessos.

As marcas mais famosas para filmes e séries, são:

Netflix: com planos a partir de R$ 21,90 à R$ 32,90 mensais;

Disney Plus: com plano único de R$ 27,90;

Prime Vídeos: por R$ 9,90 mensais.

Os melhores relacionados a música, são:

Spotify: com planos que variam de R$ 16,90 a 24,90.

Deezer: por 16,90 mensal.

E ainda temos as plataformas de streaming gratuitas:

YouTube: é possível consumir os conteúdos no YT sem custos, mas existe uma assinatura para quem não quer interrupções com propagandas no meio dos vídeos, que custa R$ 20,90.

Twitch TV: plataforma de transmissão de lives é 100% gratuita, porém, caso queira, existe uma assinatura prime, que dá acesso a conteúdos exclusivos e ao Prime Vídeos, da Amazon – R$ 7,90 pelos primeiros seis meses, depois sobe para R$ 14,90.

As marcas citadas são apenas as mais famosas, mas temos tantas outras à disposição: HBO Max, Telecine Premium, Crunchyroll, Uol Play, Globo Play... e por aí vai.

Diante de tantas possibilidades, podemos pensar: são apenas 20 reais por mês... é assim que perdemos o controle e assinamos uma, duas, três ou até mais plataformas, deixando seu custo recorrente altíssimo.  

Celulares: Pós-pago ou pré-pago

Os celulares fazem parte das nossas vidas. São ferramentas de trabalho, conexão, entretenimento, informação e muito mais. Fazem tudo que um computador faz, e ainda cabem no bolso.

Mas agora, passando a maior parte do tempo em casa, ainda existe a necessidade de pagar um plano pós-pago?

Lembrando que, com os apps de mensagens, as ligações são cada vez mais raras, mas claro, ainda temos os mais saudosistas que preferem a boa e velha ligação.

É inegável que esses apps tornaram a comunicação mais dinâmica, com mensagens instantâneas, áudios e até chamadas por vídeos.

Pré-pago: nesta modalidade o cliente está livre de mensalidades recorrentes. Ele escolhe quanto quer pagar pela conexão. Em geral os planos pré-pagos têm de 15 a 30 dias de validade, custando entre R$ 10,00 a R$ 40,00, mais ou menos.  

Se utilizar com moderação, não terá problemas de ficar sem internet

Pós-pago: como o nome sugere, o pagamento é feito após a utilização dos dados de internet. Geralmente há um valor fixo para cada plano, e o preço acompanha a extensão dos benefícios.

Neste momento, como quase 100% das casas possuem uma conexão com a internet, ter um plano Pós-pago acaba sendo desnecessário e um desperdício, já que o pré-pago te dá as mesmas ferramentas, custando muito menos.


Leia Também: Economizar diante da alta da inflação é necessário