Vai casar em 2018? Veja como juntar dinheiro e realizar este sonho!

Artigos e Notícias
13/11/2017
Pablo Ribera

Casar é bom, mas custa caro. Segundo Reinaldo Domingos, PhD em Educação Financeira, é importante que o casal faça um bom orçamento, converse sobre as finanças e poupe para dar início a vida a dois sem dívidas.“Diálogo e planejamento são as palavras-chave. Não há uma ‘fórmula perfeita’ para casar sem dívidas, pois cada casal tem seu tempo, desejos e deve agir conforme sua situação financeira atual. Ter uma boa programação é imprescindível para evitar brigas por conta de gastos excessivos”, orienta Domingos.Além das despesas da celebração, o casal assume a responsabilidade de gerir as finanças de um lar. Portanto, é preciso ter um bom planejamento, que garanta tranquilidade e segurança financeira para que possam seguir realizando sonhos ao longo da vida.

Veja 10 orientações para poupar para o casamento

1- Estabeleça prioridades

Para muitos casais, fazer uma viagem de lua-de-mel inesquecível é mais importante do que uma grande festa, portanto é preciso priorizar essa despesa no orçamento. O casal deve colocar na balança o que realmente for prioridade, para não despender suas economias em itens que não consideram tão importantes;

2- Pesquise preços

No mercado de casamentos, os preços dos produtos e serviços variam muito – seja de acordo com a data da festa, a localização da cerimônia e da recepção, etc. Portanto, é imprescindível fazer boas pesquisas e consultar a idoneidade das empresas, evitando sofrer golpes ou pagar mais caro do que o necessário;

3- Monte e siga o orçamento

Considerando todas as despesas, façam um orçamento total e definam o quanto precisam guardar mensalmente para conquistar o sonho de se casar na data desejada. Caso o valor fique muito alto, pode ser necessário fazer cortes no orçamento ou adiar a data prevista para o casamento;

4- Coloque a mão na massa

Colocar as mãos na massa tende a gerar grande economia no final das contas. Arranjos de mesa, porta-guardanapos, decoração e convites são alguns dos itens que podem ser confeccionadas pelos próprios noivos. Há diversos tutoriais online para cuidar desses detalhes e deixar o casamento ainda mais a cara do casal;

5- "Quem casa, quer casa"

Segundo o ditado popular, “quem casa quer casa”. Portanto, é preciso considerar a compra ou aluguel do imóvel uma prioridade, além, é claro, da mobília. Uma orientação é colocar grande parte dos itens necessários na casa na lista de presentes, para que os convidados possam ajudá-los nesta fase inicial da vida a dois;

6- Corte gastos

Para poupar para o casamento, o casal precisa conhecer verdadeiramente os seus gastos. Portanto, façam individualmente um diagnóstico financeiro anotando todas as despesas durante 30 dias, separado por categoria (como alimentação, transporte, roupas, etc.) para analisar onde podem ser feitas economias;

7- Busque renda extra

Caso deseje levantar uma renda extra, o casal pode usar suas habilidades ou hobbies, como cozinhar, fotografar ou traduzir. Se preferirem seguir em sua área de atuação, os noivos podem oferecer serviços de consultoria, aulas ou freelances, por exemplo – sempre destinando os valores obtidos para a poupança do casamento;

8- Mude o orçamento mensal

Coloquem em prática um orçamento financeiro que priorize os sonhos. Muitas pessoas aprenderam a fazer Ganhos (-) Gastos = Lucro/Prejuízo. O ideal é que não sobre nem falte, e sim que a poupança para os sonhos seja garantida mensalmente. Portanto, façam Ganhos (-) Sonhos (-) Gastos;

9- Economize nas pequenas coisas

Para poupar dinheiro com mais facilidade, tenham maior atenção aos gastos cotidianos. Procurem eliminar gastos supérfluos ou desnecessários e poupar ao longo do mês. Quando o sonho vem primeiro, o consumo desenfreado perde a força;

10- Invista o dinheiro

Para sonhos de curto prazo, o dinheiro pode ser aplicado em caderneta de poupança, pois ela é isenta de impostos. Para sonhos de médio prazo, CDBs e fundos de investimentos são os mais indicados. Já para sonhos de longo prazo, são indicadas a previdência privada e os títulos do tesouro.