10 orientações para sobreviver à bandeira de escassez hídrica de crise elétrica

Economia
1/9/2021
Com a crise hídrica que enfrentamos os impactos serão mais uma vez no bolso do brasileiro, além de já se falar em novos riscos de apagão.
Fernanda Melo

Hora de economizar energia elétrica. Pode parecer um chavão, mas a situação é muito grave, com a crise hídrica que enfrentamos os impactos serão mais uma vez no bolso do brasileiro, além de já se falar em novos riscos de apagão. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou na terça-feira (01) a criação de uma nova bandeira tarifária, chamada de bandeira de escassez hídrica.

Essa bandeira está acima da bandeira vermelha patamar 2 e, em resumo, representa um novo aumento nos preços. Para se ter ideia do custo para a população, a taxa por 100 kWh chegará a assustadores R$14,20 a partir deste setembro. Lembrando que recentemente esse valor já tinha passado de R$6,243 para R$9,49. Infelizmente é certo que a bandeira vermelha perdurará por um bom tempo. 

A luz é uma despesa que absolutamente ninguém pode se livrar, porque hoje é praticamente impossível fazer qualquer coisa sem ter eletricidade em casa. Mas, os impactos vão muito além, com o aumento do custo da energia elétrica também se deverá observar o aumento de produtos que dependem dela para serem produzidos, em resumo, quase todos. A hora é de total preocupação e redução de gastos, lembrando que já sentimos há alguns meses a alta da inflação.

No entanto, existem certas medidas que sempre se pode adotar para tornar a fatura o menor possível eeconomizar um bom dinheirono final do mês. Confira abaixo as orientações que mostram como reduzir o consumo de energia elétrica em até 50%:

  1. Sempre que sair de casa tire os aparelhos que puder das tomadas, isso reduz o consumo e evita o risco que eles queimem em caso de apagões, que podem sim acontecer;
  2. Instale lâmpadas econômicas (Fluorescentes ou LED). Elas iluminam o dobro das lâmpadas clássicas (Incandescentes) e usam menos energia, além de que não é necessário trocá-las com tanta frequência. Mesmo assim, evite luzes acesas;
  3. Descongele seu refrigerador regularmente e não fique abrindo-o toda hora. Essas medidas são importantes para que não consuma mais luz do que o necessário, já que é um dos aparelhos que mais a utiliza;
  4. Evite secar roupas ou tecidos atrás da geladeira, pode parecer besteira, mas isso eleva em muito o consumo de energia desses aparelhos;
  5. Caso tenha ar-condicionado, veja se este é adequado ao seu ambiente, caso contrário o consumo pode ser muito maior. Também se preocupe com as temperaturas no inverno não deve ir abaixo de 19 ° C e no verão, não deve subir acima de 24 ° C. Aparelhos de ar-condicionado é aquele que pode consumir mais luz sem que você perceba;
  6. Utilize melhor a luz natural dos seus quartos. De dia, pode não ser necessário acender as luzes se você tiver grandes janelas em sua casa;
  7. Limpe seus spots e lâmpadas regularmente. A poeira acumulada em sua superfície também pode fazer com que a luz emitida seja mais fraca, afetando a iluminação de sua casa;
  8. Em geral, a melhor coisa é desconectar todos os aparelhos que você não está usando, porque até 11% da energia elétrica é consumida por eles mesmo se eles estiverem em Stand by;
  9. Busque formas de aumentar a duração da bateria de aparelhos como smartphones e notebooks, evite manter eles constantemente conectados a pontos de energia;
  10. Fuja de hábitos modernos como TV ligada enquanto usa outros aparelhos, é um gasto desnecessário que poucos se atentam.

Com essas orientações, sua conta de energia terá menor impacto no momento atual e o consumidor terá mais fôlego para lidar com altas que virão em outros itens, ou até mesmo poderá direcionar o dinheiro economizado a algum investimento.

Qual outra orientação você incluiria nessa lista?

Reinaldo Domingos é PhD em educação financeira, apresentador do canal do Youtube Dinheiro à Vista, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.